segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Atendimento ao homem é superficial na atenção primária à saúde

Homens desprezados
Os serviços das Unidades Básicas de Saúde destinam pouca atenção a homens adultos e não possuem atendimento voltado especificamente a eles.
Além disso, as questões relacionadas à sexualidade masculina não são trabalhadas nessas unidades de atendimento, faltando discussão sobre o tema, assim como exames e programas de prevenção.
As conclusões são de uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da USP.
"De um lado, os próprios homens resistem a procurar os serviços de saúde; de outro, a expectativa dos profissionais de saúde de que o homem não vá procurar os serviços de atenção primária faz com que médicos, enfermeiros e outros atendentes se mostrem pouco preparados para recebê-lo e inseri-lo no cotidiano nos atendimentos", conta Thiago Félix Pinheiro, psicólogo e autor do estudo.
Segundo o pesquisador, a resistência dos homens está relacionada a valores culturais relacionados à virilidade, que já são parte de um modelo de masculinidade.
Ereção e próstata
A pesquisa, feita na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, consistiu na realização de 57 entrevistas com homens entre 16 e 68 anos que frequentavam serviços de atendimento primário e na observação e análise desses locais de atendimento, desde sala de espera e consultas dos pacientes até os momentos de intervalo dos profissionais.
Notou-se, então, que há uma superficialidade no tratamento dado. "As demandas dos pacientes são tratadas em termos essencialmente fisiopatológicos, em um discurso medicalizado", diz Pinheiro, que explica que os aspectos psicológico e social do homem não são pensados nesse tipo de abordagem.
"Se ele tem um problema relacionado à ereção, por exemplo, os profissionais se atêm a pensar que há uma falha orgânica ou que o problema está sendo causado por alguma medicação que o paciente está tomando."
A postura adotada pelos profissionais em situações de constrangimento também é vista pelo pesquisador como um problema. "Alguns profissionais defendem que não há motivo para receio na realização de um exame de próstata, por exemplo, por ser uma intervenção estritamente profissional, e desconsideram, assim, que o procedimento do toque retal interfere em representações ligadas à masculinidade", diz o psicólogo.
Ele afirma que essa situação agrava ainda mais a dificuldade de aproximação do paciente. A situação se transforma em um ciclo, agravando o despreparo das duas partes e fazendo com que o homem permaneça ainda mais afastado do contexto da saúde pública.
Sexualidade masculina
Observando as consultas, Pinheiro percebeu uma grande diferenciação nos tratamentos ao homem e à mulher em relação à sexualidade: enquanto grupos de discussão e atividades de prevenção integram a agenda de pacientes do sexo feminino que vão ao serviço de atenção primária, não há atividade alguma para os homens.
"A distribuição de camisinhas nas unidades de saúde deixa isso muito claro: enquanto a mulher recebe uma série de orientações sobre o uso do preservativo nos grupos de planejamento familiar, o homem simplesmente pede e retira a camisinha na farmácia das unidades. Alguns profissionais partem do pressuposto de que o homem não tem dúvidas nem questões a respeito do preservativo".
O psicólogo diz que, nesse sentido, a rotulação da sexualidade masculina como algo impulsivo fortalece a disparidade entre os tratamentos.
Outra diferença notada pelo pesquisador foi a de que boa parte das demandas em sexualidade masculina não são consideradas alçada das Unidades Básicas de Saúde e sim da assistência especializada.
"Nas unidades básicas, uma mulher pode realizar consulta ginecológica para diagnóstico precoce de DST. Quando identificado, esse problema é tratado no próprio local e ela é responsabilizada pelo tratamento do parceiro. Já no caso do homem, não há um atendimento específico para tais questões. Quando ele apresenta uma DST, por exemplo, é encaminhado para serviços especializados em outros lugares, o que implica uma nova espera para marcar outra consulta e enfrentar outras filas. Isso novamente o desestimula a procurar serviços de saúde."
Atenção Integral à Saúde do Homem
O Ministério da Saúde publicou, em maio de 2009, um documento que lançou aPolítica Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem.
A proposta tem a intenção de promover o atendimento direcionado ao homem na saúde primária e dar mais atenção às questões masculinas que envolvem a saúde pública, assim como já vem fazendo com a saúde da mulher.
Porém, a política, que ainda está em fase inicial de implementação, é tema de várias discussões tanto no âmbito acadêmico quanto governamental - vejaMinistério da Saúde quer criar "pré-natal" masculino.
Um dos receios mencionados por Pinheiro é que o atendimento aos homens reproduza a medicalização da sexualidade e a falta de análise das masculinidades.
"Esse documento deve seguir a direção da proteção e promoção da saúde e de uma abordagem integral dos sujeitos, dando assistência psicológica e social ao homem", diz o pesquisador.

Falta de antibióticos eficazes contra superbactérias preocupa especialistas

O Diário Oficial da União publicou determinação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) queobriga farmácias a reterem receitas de antibióticos, cujo uso indiscriminado é apontado como um fator para o fortalecimento das chamadas "superbactérias".
E, para evitar contaminações pela KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase), que seria responsável por pelo menos 18 mortes no Distrito Federal e se tornou resistente a antibióticos, a Anvisa obrigará hospitais e clínicas a colocar recipientes de álcool em gel em suas dependências.
Especialistas ouvidos pela BBC Brasil, no entanto, alertam para um problema que vai além da contaminação: a produção de medicamentos para o tratamento das vítimas.
"A resistência de bactérias não é nenhuma novidade", disse à BBC Brasil David Uip, diretor do hospital Emilio Ribas. "O que preocupa é a falta de perspectiva (quanto à produção de medicamentos). Atualmente, estamos reabilitando velhos antibióticos, como polimixina, e usando-os com novos para melhorar sua performance."
KPC
Para Giuseppe Cornaglia, microbiologista da Universidade de Verona (Itália) e membro da Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas, superbactérias "são um problema de saúde pública para o qual não teremos antibióticos nos próximos dez anos".
Ana Cristina Gales, professora de infectologia da Universidade Federal de São Paulo, afirma que há testes sendo feitos para drogas que possam combater a bactéria KPC, "mas, para bactérias resistentes à polimixina, não há opção terapêutica". Mesmo experiências com vacinas e anticorpos têm eficácia incerta.
Só no Distrito Federal, região mais atingida do país, a Secretaria da Saúde local contabilizou 194 casos de KPC até 22 de outubro. Mas a superbactéria está restrita aos hospitais e não deve causar epidemias, segundo especialistas consultados.
Superbactérias KPC e NDM-1
Superbactérias semelhantes têm sido identificadas em outros lugares. O caso mais recente a ganhar repercussão mundial é do NDM-1, enzima que fortalece as bactérias perante medicamentos usados para combater infecções graves, causadas por outras bactérias resistentes.
Estudo do médico Timothy Walsh publicado em setembro no periódico especializado Lancet identificou infecções por bactérias portadoras do NDM-1 na Índia, no Paquistão e na Grã-Bretanha. Há relatos de casos também na América do Norte, na Austrália e em outros países da Europa.
"É grande o potencial (da bactéria) de se tornar um problema de saúde pública mundial, e é necessária vigilância coordenada internacional", escreveu Walsh.
Muitos especialistas relativizam a possibilidade de superbactérias se tornarem uma calamidade global, mas advertem para sua rápida proliferação.
"Em muitos casos, temos portadores (da bactéria) que não estão nem ficarão doentes. Mas ela se espalha muito rapidamente", disse Cornaglia.
Bactérias resistentes
O cientista afirma que não há formas de controlar o surgimento de bactérias resistentes. Elas sempre encontram um jeito de superar os medicamentos.
"A questão é o tempo. Quanto mais disseminado o uso de antibióticos, mais rapidamente elas ficarão resistentes", explicou Cornaglia.
"Quanto menor for o controle, mais rapidamente elas se proliferarão. Podemos tornar o processo mais lento usando antibióticos de uma melhor forma."
Para Ana Cristina Gales, o controle da proliferação passa por aumentar a proporção de funcionários por pacientes nos hospitais e sempre bater na tecla da higiene. "Todos nos hospitais têm de lavar as mãos. É a medida mais simples e importante."
A prescrição e o uso disseminados dos antibióticos também preocupam os especialistas.
Para aumentar o controle sobre seu uso, a Anvisa determina, na resolução publicada nesta quinta-feira, que a farmácia retenha a primeira via da receita do medicamento, sob pena de multa e interdição se não o fizer. A segunda via da receita é carimbada e devolvida ao paciente.
Mas, além do uso tradicional, os medicamentos se fazem presentes em formas menos óbvias, diz Gales: "há antibióticos nos resíduos descartados por hospitais, nos animais criados na pecuária. Seria necessário discutir seu controle em todos os setores".
Desenvolvimento de antibióticos
Quanto à produção de novas drogas, Uip se diz pessimista. Calcula que, da descoberta em laboratório da molécula a ser usada contra as superbactérias até a comercialização do remédio produzido, sejam necessários investimentos de "800 milhões de euros".
"Por isso, defendo uma política pública global no desenvolvimento de antibióticos", opinou Uip.
Nos Estados Unidos existe até lobby por uma iniciativa do tipo.
A organização Infectious Diseases Society for America defende "a união das comunidades científica, industrial, econômica, intelectual, política, médica e filantrópica" para desenvolver dez novas drogas antibacterianas até 2020, sob o argumento de que "infecções resistentes estão crescendo nos EUA e ao redor do mundo".

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Dependência de drogas: por que apenas algumas pessoas se viciam?

Plasticidade sináptica
Por que apenas algumas poucas pessoas que usam drogas tornam-se dependentes dessas substâncias?
Pesquisadores franceses acabam de descobrir que a transição de um uso comum para o vício pode resultar de uma deficiência persistente de plasticidade sináptica em uma estrutura-chave do cérebro.
Esta que é a primeira demonstração de que existe uma correlação entre a plasticidade sináptica e a transição para a dependência, foi demonstrada por Pier Vincenzo Piazza e Olivier Manzoni, do Neurocentro Magendie, em Bordeaux.
Anaplasticidade
Os resultados questionam a noção largamente aceita pelos cientistas de que o vício em substâncias químicas resulta de modificações cerebrais que se desenvolvem gradualmente com o uso das drogas.
A pesquisa demonstra que, ao contrário, a dependência pode vir de uma espécie de anaplasticidade, ou seja, da incapacidade das pessoas viciadas em contrabalançar as alterações patológicas causadas pela droga em seus organismos.
Biologia do vício
O consumo voluntário de drogas é um comportamento encontrado em muitas espécies de animais.
No entanto, por muito tempo os cientistas consideraram que a dependência - definida como o consumo compulsivo e patológico de drogas - seria um comportamento específico da espécie humana e da sua estrutura social.
Em 2004, contudo, a equipe de Piazza demonstrou que os comportamentos que definem o vício em seres humanos também aparecem em alguns ratos que se autoadministram a cocaína.
A dependência de substâncias químicas apresenta semelhanças surpreendentes entre os homens e os roedores - em especial o fato de que apenas um pequeno número de consumidores (ou de roedores) desenvolve a dependência das drogas.
O estudo do comportamento da dependência de drogas nesse modelo animal abriu o caminho para o estudo da biologia do vício.
Do uso normal para o vício
Agora, os cientistas estão relatando a descoberta dos primeiros mecanismos biológicos usados para a transição entre o uso regular, mas controlado, da droga, para uma verdadeira dependência da cocaína, caracterizada por uma perda de controle sobre o consumo da droga.
Comparando animais viciados e não-viciados em momentos diferentes durante sua história de consumo de drogas, a equipe descobriu que os animais que desenvolvem a dependência de cocaína apresentam uma perda permanente da capacidade para produzir uma forma da plasticidade conhecida como depressão de longa duração (ou LTD: Long Term Depression).
Depressão de longa duração
A depressão de longa duração refere-se à capacidade das sinapses (região de comunicação entre os neurônios) para reduzir sua atividade sob o efeito de determinados estímulos.
Ela desempenha um papel importante na capacidade de desenvolver novos traços de memória e, consequentemente, para demonstrar flexibilidade no comportamento.
Após um pequeno uso da cocaína, com pequena duração no tempo, a LTD não sofre modificações. No entanto, após um longo uso da droga, surge um défice significativo da LTD em todos os usuários.
Comportamento rígido
Sem esta forma de plasticidade, que permite que ocorram novas aprendizagens, o comportamento no que diz respeito à droga torna-se cada vez mais rígido, abrindo a porta para o desenvolvimento de um consumo compulsivo - o vício, ou dependência química.
O cérebro da maioria dos usuários é capaz de produzir adaptações biológicas que permitem compensar os efeitos da droga e recuperar uma LTD normal.
Por outro lado, o anaplasticidade (ou a falta de plasticidade) apresentada pelo viciados os deixa sem defesas e, consequentemente, o défice de LTD provocado pela droga torna-se crônico.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Vamos todos fazer a nossa parte!!!

Ajudar tá no Sangue


O sangue é um composto de células que cumprem funções como levar oxigênio a cada parte do nosso corpo, defender nosso organismo contra infecções e participar na coagulação. Não existe nada que substitua o sangue. Assim, ele é vital e quando uma pessoa precisa de uma transfusão de sangue, ela precisa de você! A quantidade de sangue retirada não afeta a sua saúde porque a recuperação é imediatamente após a doação.
Um simples gesto pode salvar a vida de muita gente:
Tem sempre alguém esperando sua doação. Não cruze os braços para esse problema. Doar sangue não dói, é fácil, rápido, não afeta a sua saúde e você salva muitas vidas. O sangue é um composto de células que cumprem funções como levar oxigênio a cada parte do nosso corpo, defender nosso organismo contra infecções e participar na coagulação. Não existe nada que substitua o sangue. Assim, ele é vital e quando uma pessoa precisa de uma transfusão de sangue, ela precisa de você! A quantidade de sangue retirada não afeta a sua saúde porque a recuperação é imediatamente após a doação. Em uma pessoa adulta tem em média cinco litros de sangue e em uma doação são coletados no máximo 450ml de sangue. É pouco para você e muito para quem precisa! Você passará por uma entrevista que tem o objetivo de dar maior segurança para você e aos pacientes que receberão o seu sangue. Seja sincero ao responder as perguntas! Neste momento você também receberá informações e poderá tirar todas as suas dúvidas.
Condições básicas para doar sangue:
Sentir-se bem, com saúde; 
Apresentar documento com foto, válido em todo território nacional;  
Ter entre 18 e 65 anos de idade;  
Ter peso acima de 50Kg.
Recomendações para o dia da doação:
Nunca vá doar sangue em jejum;  
Faça um repouso mínimo de 6 horas na noite anterior a doação;  
Não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores;  
Evitar fumar por pelo menos 2 horas antes da doação;  
Evitar alimentos gordurosos nas 3 horas antecedentes a doação;  
Interromper as atividades por 12 horas as pessoas que exercem profissões como: pilotar avião ou helicóptero, conduzir ônibus ou caminhões de grande porte, subir em andaimes e praticar pára-quedismo ou mergulho.
Quem não pode doar?
Quem teve diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade;  
Mulheres grávidas ou amamentando;  
Pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas;  
Usuários de drogas;  
Aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos.
O que acontece depois da doação?
O doador recebe um lanche, instruções referentes ao seu bem estar e poderá posteriormente conhecer os resultados dos exames que serão feitos em seu sangue. Estes testes detectarão doenças como AIDS, Sífilis, Doença de Chagas, HTLV I/II, Hepatites B e C, além de outro exame para saber o tipo sanguíneo. Se for necessário confirmar algum destes testes, o doador será convocado para coletar uma nova amostra e se necessário, encaminhado a um serviço de saúde.
O que acontece com o sangue doado?
Todo sangue doado é separado em diferentes componentes (como hemácias, plaquetas e plasma) e assim poderá beneficiar mais de um paciente com apenas uma unidade coletada. Os componentes são distribuídos para os hospitais da cidade para atender aos casos de emergência e aos pacientes internados.
Onde doar
Você pode doar sangue nos postos fixos do Hemocentro do seu estado. 
As coletas também podem ser feitas através das equipes móveis. 
Para ter mais opções, procure a Secretaria de Saúde do seu estado 

Veja a lista de hemocentros no Brasil 
Veja a lista de Secretarias de Saúde no Brasil

terça-feira, 8 de junho de 2010

Bom, essa semana não publiquei nada!
Mas tem uma pesquisa interessante, veja abaixo:

Solidão juvenil
Uma pesquisa feita na Grã-Bretanha revela que jovens se sentem mais solitários do que adultos com mais de 55 anos.
O levantamento, intituladoThe Lonely Society (em tradução literal, a sociedade solitária), foi feito com 2.256 participantes.
Quase 60% dos ouvidos com idades entre 18 e 34 anos disseram que sentem solidão com frequência ou às vezes. O número cai para 35% entre entrevistados com 55 anos ou mais.
Solidão tecnológica
A pesquisa revela também que a tecnologia pode acentuar o isolamento, mas também oferece meios de conectar as pessoas sem precedentes na história.
Quase terço dos jovens entrevistados disseram que passam tempo demais se comunicando com a família online quando na verdade deveriam encontrá-los em pessoa.
O impacto biológico dessa ausência de contato pessoal não está claro.
Viver sozinho
O estudo destaca o fato de que a proporção de pessoas vivendo sozinhas na Grã-Bretanha dobrou entre 1972 e 2008.
De acordo com a Mental Health Foundation, entidade britânica que encomendou a pesquisa, em geral um décimo da população da Grã-Bretanha sente solidão com frequência.
A organização indica o declínio na vida comunitária e o foco cada vez maior no trabalho como possíveis explicações para o problema.
Interpretação da solidão
É possível, porém, que pessoas de idades diversas tenham interpretações distintas do que seja solidão.
Além disso, a pesquisa não faz distinções entre depoimentos de pessoas com 55 anos vivendo vidas ativas e desfrutando da aposentadoria e os relatos de octogenários que vivem sozinhos e tem saúde frágil.
O relatório também constatou variações de acordo com o sexo do entrevistado.
Mais mulheres disseram sentir solidão do que homens. As mulheres também apresentaram maior tendência a sentir-se deprimidas como resultado disso.
Desintegração das comunidades
"Os jovens com quem trabalhamos frequentemente nos dizem que falar com centenas de pessoas em sites de relacionamento não é como ter um relacionamento real e que quando usam esses sites frequentemente estão sozinhos em seus quartos", disse a diretora da entidade beneficente britânicaYoungMinds, Sarah Brennan, comentando a pesquisa.
"A solidão é um problema grande que precisamos começar a resolver. Nos últimos anos, nossas comunidades foram se desintegrando."
"Precisamos criar condições para que esses relacionamentos voltem a existir e investir no bem-estar dos nossos jovens para que tenham algum lugar para ir ou alguém a quem procurar quando sentirem solidão."
Vilas urbanas
O relatório sugere, no entanto, que a solidão pode ser evitada mesmo quando se vive sozinho na cidade grande.
"Por exemplo, em Manhattan, Nova York, 50% dos lares são habitados por uma única pessoa", dizem os autores do estudo. "Ainda assim, o modelo de 'vila urbana' permite redes sociais porque as pessoas usam lugares alternativos para se encontrar, como cafés e espaços públicos."


Fonte: http://diariodasaude.com.br/news.php?article=solidao-entre-jovens&id=5307

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Os animais estão em perigo e não tem como se defender!!!

Todos a Favor dos Animais!!!

O Deputado Edson Portilho, do Rio Grande do Sul, teve a desventura de criar  um projeto de lei que permite que os animais sejam torturados e sacrificados em rituais religiosos.O parlamentar, sabendo que os protetores dos animais se manifestariam, fez a seguinte trama: marcou a apresentação para votação da lei num dia de julho, mas fez um chamado urgente e marcou a reunião às pressas, mais cedo.
Os únicos avisados foram os demais deputados. Ou seja: não havia defesa.
Os animais não tiveram oportunidade de ter pessoas que os representassem. Quem poderia responder por eles?
E aconteceu o que mais temíamos: houve 32 votos contra os animais e apenas 2 a favor. Os animais agora poderão ter olhos e dentes arrancados e cortados em vários pedaços para fazer o tal Banho de Sangue. Os animais que não servem mais para o ritual são mortos a sangue frio, conscientes e sem qualquer anestesia.

Um absurdo isso! Como podem pensar em uma coisa dessas, um ato completamente sem fundamento. E isso não é só pelos animais, mas pela falta de compaixão humana, estamos indo cada vez mais para o buraco. Quando pensamos que já fizeram de tudo tem sempre um ignorante que tem uma idéia sem fundamento nenhum!!! Sou contra, 100% contra isso...

Entre nos site abaixo e assine a lista, precisamos de 500 mil assinaturas!!!

Vamos todos defender a criação e a natureza!!!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Teste de alimentação!!!

Faça o teste para saber como anda a sua alimentação...

Um teste bem rápido e no resultado você tem acesso a uma apostila com os 10 passos para uma alimentação saudável. É só clicar no link abaixo e seguir as instruções:

http://nutricao.saude.gov.br/teste_alimentacao.php

Se preocupar com e alimentação é se preocupar com a vida (Muriel Oliveira)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Dispasia Mamária: Por que não temê-la?

Bom, nesta semana vou publicar um assunto que umas colegas da faculdade me pediram. Fui informado que uma grande parte das mulheres se preocupam com essa tal Displasia Mamária, o que não é tão grave. Então venho aqui compartilhar com informação para que as mulheres entendam um pouco mais sobre isso...


Displasia mamária: por que não temê-la
Segundo especialistas, muitos dos caroços e das dores que aparecem nos seios de 95% das mulheres não estão associados ao câncer, nem ao menos podem ser considerados sintomas de doença





O câncer de mama é o principal causador de mortes na população feminina do Brasil e uma das doenças mais temidas pelas mulheres, não só pela alta freqüência e mortalidade, mas sobretudo pelos traumas e efeitos psicológicos. Talvez por isso que a displasia mamária ainda seja motivo de tanta preocupação. Afinal, quem sofre com o problema percebe a proliferação desordenada do tecido fibroso que sustenta as glândulas, levando à formação de pequenos nódulos ou cistos detectáveis no exame clínico, bem como um visível aumento no volume das mamas - o que para muita gente é sinal de um diagnóstico de câncer. Para a tranqüilidade geral da nação feminina, porém, este quadro não desencadeia a tão temida multiplicação anormal das células. E, melhor, não pode ser considerado, nem ao menos visto como uma doença.
Os números apontam que 95% das mulheres apresentam algum grau de displasia mamária, que atualmente é classificada pela Sociedade Brasileira de Mastologia como Alteração Funcional Benigna das Mamas (AFBM). "Passou- se a considerá-la apenas uma manifestação de sensibilidade às oscilações hormonais que a mulher enfrenta durante toda a sua vida reprodutiva", explica o ginecologista João Carlos Mantese, diretor-geral do Hospital Pérola Byington, em São Paulo.
A AFBM pode se manifestar entre os 15 e 40 anos, tende a melhorar após a gestação e a lactação, e a desaparecer depois da menopausa. O sintoma mais comum é a dor, que costuma ocorrer fora do período menstrual (mastalgia) ou exclusivamente nesta fase (mastodinia). Mas sua intensidade varia. Um trabalho realizado pelo Setor de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), mostrou que a maioria das mulheres (94,6%) sente dores amenas e somente quando toca as mamas. Já 4,6% delas relatam dor moderada e apenas 0,8% sofrem com pontadas intensas o suficiente para impedir até a realização de atividades normais.


Razões para o sofrimento 
Quanto às causas, os médicos dizem ainda não serem totalmente conhecidas. Até bem pouco tempo eles sugeriam que o consumo excessivo de sal, cafeína e xantinas (substâncias presentes no chocolate) estava envolvido. "Hoje, o que se observa, de fato, é que o estresse, correlacionado com a ingestão de alimentos gordurosos e, principalmente, a ação do estrogênio e da progesterona (hormônios sexuais femininos) são os principais envolvidos", revela o médico João Carlos Mantese. "Outra explicação estaria ligada ao fato de as mulheres modernas enengravidarem poucas vezes e sofrerem uma ação hormonal continuada", completa o ginecologista e obstetra Arthur Campos da Paz (RJ), diretor do Instituto Campos da Paz de Estudos e Pesquisas Biomédicas e membro titular da American Fertility Society.



Atenção às alterações da mama
Ninguém discute que a detecção precoce é a arma mais poderosa contra o câncer de mama. Se o tumor for flagrado logo no início, as chances de cura batem os 90%. Para isso, além das visitas constantes ao médico e dos exames ginecológicos preventivos de acordo com a idade, sexo, hábitos de vida e histórico familiar, as mulheres contam com uma outra ferramenta bastante simples e eficiente: o auto-exame.
Segundo uma pesquisa feita por cientistas da Escola de Medicina Johns Hopkins, nos Estados Unidos, mais de 50% dos casos de tumores malignos de mama são flagrados pela própria paciente. Assim, vale a pena, claro, gastar alguns minutinhos do seu mês para investir na sua própria saúde à procura dos sinais de perigo.



Consulta necessária 
Apesar de as alterações benignas da mama não representarem nenhuma ameaça à saúde, os especialistas aconselham tratar os sintomas para que a paciente fique mais tranqüila e, conseqüentemente, sofra menos e melhore a qualidade de vida. "Na maioria das vezes, uma consulta com o ginecologista para alertá-la sobre as reais proporções do mal é o suficiente para diminuir a sua ansiedade e ajudá-la a lidar melhor com a situação", aconselha o obstetra Campos da Paz.

Além disso, o uso de pílulas anticoncepcionais normalmente induz a uma melhora dos sintomas. As pacientes contam ainda com um bom arsenal de medicamentos específicos: entre eles diuréticos leves, analgésicos e vitaminas (A, B6 e E), administrados para aliviar a sensação dolorosa. Para completar, um estudo divulgado pelo Colégio Americano de Ginecologia mostrou que o ácido gamalivolêmico, extraído da prímula, uma flor, ajuda a modular o efeito dos hormônios sobre as mamas e, de quebra, minimiza bastante os sintomas de irritação, mudança de humor, entre outros que acompanham a tensão pré-menstrual (TPM). Outra recomendação importante é adotar sutiãs e tops com alças largas de sustentação para aliviar o impacto dos seios, que ficam inchados e pesados.


DOS SINAIS DE PERIGO
- Deformações ou alterações no formato das mamas
- Abaulamentos ou retrações
- Ferida ao redor do mamilo 
- Caroços nas mamas ou axilas
- Secreções


Somado a todos esses cuidados, qualquer carocinho que aparecer não pode deixar de ser investigado. Mas nada de entrar em desespero, avisam os médicos. Os cistos, sacos cheios de líquidos, geralmente são formações benignas. E a punção para esvaziá-los só é indicada em algumas situações, uma vez que o procedimento não impede que eles voltem a aparecer em outros lugares. Por sua vez, os nódulos (espécies de cartilagens arredondadas que, ao serem apalpadas, lembram a ponta do nariz) requerem atenção. A fim de que sejam inofensivos, precisam combinar tecidos fibrosos e glandulares, o que só se confere mediante a ajuda da mamografia e ultrassonografia. A cirurgia para a retirada de nódulo, sobretudo aqueles com mais de 1 cm de diâmetro, é sempre indicada.
Para finalizar, os doutores alertam todas as mulheres, mesmo as que nunca sentiram o desconforto da displasia, sobre a importância de conhecer e explorar cada pedaço do próprio corpo. "A presença de um caroço nas mamas pode não ser sinal de perigo. Porém, se as características dessa alteração mudarem de uma hora para outra, aí, sim, serão necessários exames mais detalhados", conclui João Carlos Mantese.


QUANDO FAZER O AUTO-EXAME
Uma vez por mês. A melhor época é logo após a menstruação. Para as mulheres que não menstruam mais, o auto-exame deve ser feito em um mesmo dia de cada mês

Um toque para a sua saúde


DEITADA 
Coloque um travesseiro debaixo do lado direito do corpo e a mão direita sob a cabeça. Com os dedos da mão esquerda, apalpe ao redor de toda a mama direita, de preferência com pequenos movimentos circulares. Inverta a posição e apalpe da mesma forma a mama esquerda.



DIANTE DO ESPELHO 
Eleve e abaixe os braços. Observe se há alguma anormalidade na pele, alterações no formato, abaulamentos ou retrações.



NO BANHO 
Com a pele molhada e ensaboada, eleve o braço direito e deslize os dedos da mão esquerda suavemente sobre a mama direita estendendo até a axila. Faça o mesmo com a mama esquerda.



FOTO: SÍMBOLO IMAGENS. ILUSTRAÇÃO: MARCELO GARCIA
FONTES: INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER ( INCA) E SOCIEDADE BRASILEIRA DE MASTOLOGIA

Toda informação aqui contida foi pesquisada em fontes confiáveis e tem o caráter educativo.
Sua saúde física tem como fonte a sua saúde mental.